domingo, 21 de agosto de 2011

Homens ou divinos?


"Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour!
Porque, no final das contas, chique mesmo é Crer em Deus!
Investir em conhecimento pode nos tornar sábios... mas, Amor e Fé nos tornam humanos!" (Glória Kallil)

Pensando sobre as palavras muito bem difundidas de Glória Kallil a cerca do "conhecimento" me veio a calhar a seguinte ideia, será mesmo que a fé nos torna mais humanos, ou que nos diviniza? Um certo iconoplasta europeu uma vez disse : " a unica diferença entre nós e Deus é que nós nos esquecemos que somos divinos!" na mesma posição o próprio Jesus Cristo expõe que podemos realizar obras iguais ou até maiores que as que fez... desde que encontremos em nós a verdadeira essência ou lei natural que nos afirma diariamente : "faça o bem evite o mal". Viktor Frankl médico que durante a segunda guerra mundial juntamente com a família foi colocado em um campo de concentração de judeus, conseguiu observar o grande instinto caritativo entre os seres humanos que contrasta a seguinte afirmação feita acima, viu pessoas que com o pouco que tinham ainda se solidarizavam umas com as outras, sem ao menos pensar duas vezes, buscando logicamente a extinção do sofrimento e respondendo a uma lei natural que diante de atitudes como essa mostra a natureza delicada e perspicaz do ser humano, sempre caritativa. Sim modestamente sempre respondemos a extintos muito bem definidos entre nós, buscando a sobrevivência, o status e o poder, nos auto promovemos não só buscando uma auto divulgação, mas a necessidade de expor nossa carência pessoal e de ser reconhecidos pelos outros, socialmente, financeiramente, artisticamente...
É quando literalmente respondemos aos "diabos" não só advindos de um plano espiritual, mas também criados por nós, ao qual convivemos cotidianamente... como não dizer que o diabo não tenha glamour como afirma glória Kallil?? Pois notoriamente a primeira impressão ele parece extremamente convincente.
Incentivar a cultura, o pensamento, e a inteligencia, talvez não seja de todo o mal nos tornamos intelectuais, podemos cair no pecado do saber de mais, mas também podemos dizer como a própria palavra sabedoria diz, saborear e extrair do conhecimento experiencias básicas e profundas para gerar uma sabedoria que perpassa a matéria, mas que nos abre a porta da plenitude...
Com essas portas abertas a fé e o amor se tornam veículos de condução direta a divinização do homem, se porventura tais canais de graça apenas nos tornassem mais humanos, talvez nos tornaríamos mais vazios de nós mesmos, pois afinal é isso que muitas vezes a natureza humana nos proporciona, duvidas que nem sempre nos trazem respostas, e limitações por todos vistas, ao qual nos afastam de um ser divino...

Nenhum comentário:

Postar um comentário