quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
O Revolucionário
- "A argila principal de nossa obra é a juventude. Nela depositamos todas as nossas esperanças e a preparamos para receber idéias para moldar o futuro."
Embora tenha sido um líder de cunho socialista, não podemos dizer que não tenha sido uma pessoa com grandes ideais e preocupada com as desigualdades sociais.
Todos jovens que formam dentro da sua identidade um ideal e um objetivo, declaram suas metas como uma verdade a ser alcançada. Che Guevara foi alguém que desde a sua juventude entrou em contato com livros de autoria de Marx, Engels e Lenin, logo teve influencias socialistas. Sofreu por crises de asma também durante muito tempo e ao mudar para colômbia na cidade de Bogotá iniciou-se na universidade de medicina. Nesse período viajou com um amigo pelos paises da América Latina em uma motocicleta analisando e conhecendo o cenário de injustiça e pobreza que circundava nosso continente, e assim usou desses conhecimentos de medicina para ajudar muita gente.
Mas a política foi sempre algo que o chamou atenção e assim juntou-se a um grupo revolucionário onde conheceu Fidel Castro e fizeram a hoje conhecida Revolução Cubana. Morreu na Bolívia tentando difundir o socialismo na américa latina, e hoje é ícone de respeito e admiração por muita gente. A revolução Cubana embora tenha sido um marco na sua imagem foi algo que dentro do seu entendimento parecia-se necessário. O governo de Fulgencio Batista assombrava a população Cubana por um esquema ditatorial severo, que contrastava com uma cidade que funcionava como incubadora de empresas Americanas e rodeada de cassinos pra pessoas de alta sociedade, enquanto muitos eram assombrados pelo descaso da política com a situação de pobreza e desigualdade social gigantesca, fora o fato que mesmo sendo um republica independente era influenciada diretamente pelo governo americano.
Assim como o capitalismo o socialismo também é um esquema econômico que não deu certo, colocou paises como as Coréias em repressões fortíssimas como acontece até hoje, tira a liberdade dos civis além de ser um esquema econômico muito fechado, visto que são poucos os países hoje com esse esquema, então só utilizam o que produzem, não importam também não exportam, e não sabem acolher culturas diferentes.
O capitalismo por sua vez é um esquema econômico que já passou por duas crises fortíssimas uma de 1929 e outra em 2009, onde o capital de giro dos paises diminui visto que diminui-se a produção e o consumo por parte da população, muitos perderam seus empregos, alguns chegaram a falência nos bolsões de valores, além de ser um esquema político muito individualista, onde cada um vive por si só, a liberdade se torna extremista, a midia vira um alucinógeno para nossos adolescentes e jovens, que crescem em meio a promiscuidade.
Dentro disso não sei dizer se o melhor é um capitalismo moderado ou um socialismo de mercado, duas vertentes abertas e devocionados a construção de uma sociedade mais regrada e responsabilizada por seus cidadãos, mas o fato é que como afirma karl Marx, se você quer conhecer um povo, entenda sua economia, e isso se resume no nosso cenário atual, de maioria capitalista, Paises onde o meio ambiente é agredido, crianças são influenciadas pelo consumo desde pequenas, a criminalidade crescente, desigualdade social contrastante e assim segue nosso povo.
Che Guevara assim se torna um líder que acreditando naquilo que é certo mesmo podendo estar errado, soube escutar o clamor do povo que sofre como o fez na sua viagem de motocicleta, soube elevancar ideais, lutar pela justiça, e almejou coisas boas, é impossível ser jovem e não ser revolucionário, é impossível crescer vendo injustiça e se calar, nossos jovens de hoje precisam de um ardor revolucionário, algo que os leve a lutar por coisas que realmente valham a pena, precisam de ideais.
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Penso que lidamos com duas perspectivas históricas de Ernesto Guevara: o homem e o mito. Foram homens distintos? Trata-se do mesmo homem? Questões importantes, mas, que pouco dizem sobre os anseios, as falhas e os objetivos deste jovem argentino que deixou sua marca na "História Oficial" da América e do Mundo. Partilho da humanidade de Che. Critico muitas de suas idéias e posturas. Todavia, julgar àqueles que não mais vivem pode ser um grave erro...
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